02 April, 2020

Resenha: Skeletal Remains - Beyond The Flesh (2012)

BEYOND THE FLESH
SKELETAL REMAINS

Lançado em 9 de Novembro de 2012
Gênero: Death Metal
Gravadora: F.D.A. Records

Integrantes:
Chris Monroy - Vocal e Guitarra
Adrian Obregon - Guitarra
Adrius Marquez - Baixo
Chris Reyes - Bateria

Lista de Músicas:
01 - Extirpated Vitality
02 - Desolate Isolation
03 - Reconstructive Surgery
04 - Carrion Death
05 - Traumatic Existence
06 - Anthropophagy
07 - Homicidal Pulchritude
08 - Sub-Zero Termination
Tempo Total: 33 minutos

Vocais guturais, guitarras densas, baixo grave, bateria veloz, blast beats, riffs monstruosos e etc. Esse é o conceito estereotipado que muitas pessoas tem para o Death Metal, e é bastante citado em referência tanto as bandas mais novas quanto as mais antigas do gênero. Hoje em dia há tantas bandas do gênero que este estereótipo acaba sendo aplicado à diversas delas, fazendo com que várias bandas pareçam genéricas, mas mesmo assim podemos citar várias bandas fodas do gênero.

Mas não há só bandas de Death Antigas que são boas, atualmente temos muitas bandas que salvam o gênero e entre elas temos o SKELETAL REMAINS, banda da qual iremos falar do seu debut lançado em 2012, o BEYOND THE FLESH.

O Skeletal Remains não é uma daquelas bandas que faz um Death Metal genérico. Trata-se de um Death Metal bem estruturado, bastante parecido com o que e o Monstrosity fez no Imperial Doom misturado com o Scream Bloody Gore do Death.
Vale ressaltar que o vocal de Chris lembra bastante o vocal do Lendário Chuck Schuldiner do Death.
Chris Monroy
Vocal e Guitarrista Solo
O som das guitarras, por um momento me fazem lembrar do álbum Vile da banda Cannibal Corpse, principalmente pela crueza e pelos andamentos, em especial, na música Desolate Isolation.

Os solos de guitarras aqui são extremamente b trabalhados, não se trata de uma fritação desenfreada, mas sim de solos bem cadenciados e com uma certa melodia tipica do que vemos em bandas como Gruesome, Death e Mosntrosity.

O baixo aqui veio extremamente afiado. Adriuz mostrou serviço logo na primeira música, Extirpated Vitality, onde em um momento ele introduz uma entrada para outro trecho da música. 
A bateria aqui não poderia soar melhor. As linhas técnicas da bateria são metradas no Death Old School e chega a lembrar a técnica vista no Imperial Doom do Monstrosity.

O instrumental Carrion Death deixa extremamente claro para o ouvinte as semelhanças do som da banda com o debut do Monstrosity. Então pra quem curte o Monstrosity, escute esta obra maravilhosa do Skeletal Remains, você não irá se arrepender.

Escutando este álbum, acho que seria um pecado deixar algumas músicas em destaque e outras não. Escute o álbum inteiro, não tem erro, todas as músicas são boas, nenhuma fica para trás.
Nota Final: 10!!!

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